terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Pesadelo



Acordo durante a noite
O suor escorre em minha testa
Quem dera se fosse apenas calor
Mas não e sim diários pesadelos

Diariamente iguais sempre tão reais
O espanto já se tornou rotina na madrugada
Paro e penso, ouço o silêncio não dizer nada

Às vezes nem durmo de receio
Às vezes já sonho acordado
Sentado olhando para o nada, imobilizado

Meu receio é abrir os olhos
E quando olhar... não foi pesadelo
Já não sei se estou acordado
Ou se eu mesmo sou o meu pesadelo

Rodrigo Ramos Palauro

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