segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Prazer, Palhaço



Chamo-me Palhaço
Alegro as pessoas, sorria, sorria
Faço isso sempre no meu dia-a-dia

Chamo-me Palhaço
Se estiver triste eu ti animo
Perante seus olhos não desanimo

Chamo-me Palhaço
Pra que lágrimas? Seu sorriso é mais bonito
Leve isso com você, ao infinito

Chamo-me Palhaço
Com a missão de entreter as pessoas
Sejam elas, más ou boas

Chamo-me Palhaço
Escondo minha tristeza com alegria
Se choro ou não, vivo preso em meu mundo

Chamo-me Palhaço
Animar-me não é preciso, né?
Engana-se, sim, pois é

Chamo-me Palhaço
Mas não sou um palhaço
Apenas chamo-me Palhaço

Rodrigo Ramos Palauro

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Abaixo De Zero



A mão congela, o lábio resseca, mas frio nem sinto
Coração agindo só, apenas por instinto
Só queria você pra me esquentar

A temperatura abaixo de zero
Meu coração abaixo de zero
E você, onde está?

O vento corta a minha pele
A geada cobre tudo ao meu redor
Continuo perdido a te procurar

Parado sem nada a perder
O sangue não mais circulando
Perdido em meio ao frio, na espera de te encontrar

Rodrigo Ramos Palauro

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Tortura



Torturo-me, fico preso em algo meu
A tristeza fica e a alegria adormeceu
Fixo em algo amedrontador, nem chorar consigo
Algo me afronta, sinto no ar um aviso

O timbre da sua voz muda
O timbre do meu medo não ajuda
O timbre da minha voz no “me acuda”
E quando falo, fica muda

Torturo-me com tudo que sinto
Com coisas em minha mente que pressinto
O meu eu já não garante nada
A lagrima seca, pois também está torturada

Rodrigo Ramos Palauro

Assim Sou



Sou frio às vezes, talvez até em excesso
Às vezes o peso em minhas palavras nem meço
Penso e falo não mais me estresso
Pessoas eu deixo triste, mas desculpas nem peço

Sou frio as vezes, transtornos do passado
Coisas na mente, coração devastado
Tenho magoado pessoas, nem tenho notado
Tudo por falar sem nem ter pensado

Sou frio na maior parte do tempo, droga
Na minha própria frieza meu corpo se afoga
Em um mundo perdido minha alma se joga
E a frieza aqui presente ninguém revoga

Rodrigo Ramos Palauro

domingo, 4 de novembro de 2012

Sou Vítima



Sou uma vítima do amor
Mas não tenho do que reclamar
Com certeza é o que me da forças
E me faz querer acordar

Sou mais uma vítima
Perdido no olhar de uma pessoa
Perdido no sorriso de uma pessoa
Querendo estar apenas com ela

Quando se trata dela, fico perdido
Como pode me deixar todo “assim”
Se ela não está aqui fico perdido
Contigo espero que não tenha fim

Sou vítima do teu amor
Do teu olhar, do teu sorriso

Rodrigo Ramos Palauro

Final Feliz - Djavan Cover Rodrigo R30


Caso alguém goste e queira ouvir, tentei cantar Final Feliz do Djavan, espero que tenha ficado bom, hahaha'
Muito obrigado!

https://www.youtube.com/watch?v=ef_y0FdXZJ4&feature=channel&list=UL