Estranho leitor na rua,
Boné na cara, óculos escuros.
Sentado em meio ao povo passando,
Com fones tocando e quieto.
Estranho leitor para os outros,
Em seu mundo, eu e o livro.
Sem nada e ninguém para atrapalhar,
Pois ao começar a ler o mundo para.
“Mas ler na rua? Vá para algum lugar sossegado”
É o que imagino que algumas pessoas pensam
Leio onde posso, com os fones esqueço-me de tudo,
Abro o livro e mais nada, não preciso de mais nada.
Estranho para alguns ,
Mas como minha vó dizia:
“Cada louco com sua mania”
Digamos que essa seja uma minha.
Rodrigo Ramos
Palauro
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