Claridade obscura, perdido no além
Sem nada na cabeça, nem adianta o amém
Repleto de agonia, medo e desânimo
Entrando em surto, perdido em meio ao pânico
A luz nem adianta, nada clareia
Cérebro tenso, pulsando as veias
Labirinto com questões, nada tradicional
Estranho até então, tento seguir racional
E quando nada ajuda, tudo é complicado
Mesmo quando temos alguém do nosso lado
Nem sempre consigo vencer, mas nada de se entregar
Sigo no mundo obscuro sem poder fraquejar
Rodrigo Ramos
Palauro
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