quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Medo Obscuro



 Claridade obscura, perdido no além
Sem nada na cabeça, nem adianta o amém
Repleto de agonia, medo e desânimo
Entrando em surto, perdido em meio ao pânico

A luz nem adianta, nada clareia
Cérebro tenso, pulsando as veias
Labirinto com questões, nada tradicional
Estranho até então, tento seguir racional

E quando nada ajuda, tudo é complicado
Mesmo quando temos alguém do nosso lado
Nem sempre consigo vencer, mas nada de se entregar
Sigo no mundo obscuro sem poder fraquejar

Rodrigo Ramos Palauro

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